A elaboração de um projeto de sucesso no mercado imobiliário, mais do que nunca, incluem a arborização e o paisagismo. A missão do paisagismo inclui recompor espaços geográficos e organizar a paisagem para criar condições de uso pelo público, utilizando não apenas conhecimentos de botânica e ecologia, mas também de arquitetura e dos costumes da região, combinando cores e formatos para gerar um resultado harmonioso e agradável. No marketing imobiliário, tanto o paisagismo como a arborização são fundamentais para deixar o condomínio, loteamento ou residência ainda mais atrativos para viabilizar boas vendas.

Nas grandes metrópoles, a paisagem urbana é composta por trânsitos de carros, fluxo de pedestres, indústrias, edifícios, construções, poluição sonora, visual e principalmente o ar. Esta realidade difere totalmente da paisagem rural, pois esses elementos causam um maior acúmulo de poluentes, podendo provocar diversas doenças respiratórias à população e também problemas na estrutura das cidades.

Segundo recomendações da Organização das Nações Unidas, é necessário que as cidades contem com pelo menos 16 m² de área verde por habitante para diminuir o estresse urbano. Levando isso em conta, o paisagismo se mostra uma atividade extremamente valorizada, com um amplo campo de atuação. Paisagismo é a técnica de projetar, planejar, fazer a gestão e a preservação de espaços livres, sendo eles públicos ou privados, urbanos e não-urbanos. Essa área é relacionada diretamente com a arquitetura e o urbanismo e visa, em suma, organizar a paisagem.O arquiteto paisagista tem a tarefa de repensar o ambiente visando preservar seu solo e cobertura vegetal, garantindo a continuidade botânica do espaço, além de deixá-lo mais bonito e funcional para moradores e visitantes. E dentro do paisagismo, são incluídas as árvores, a arborização dos espaços.

A vegetação em centros urbanos é de extrema importância para a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Conforme o crescimento populacional vai acontecendo, o planejamento se torna mais essencial. Para que se tenha um controle que gere equilíbrio na arborização das cidades e propicie o bem estar da população é fundamental que sejam considerados os seguintes fatores: regime pluviométrico, amplitude térmica, balanço hídrico, umidade do ar, além da ocorrência de geadas, granizos e vendavais.

Desta forma, podemos declarar que além da função paisagística, os principais benefícios proporcionados pela arborização são: redução da velocidade dos ventos; diminuição da poluição sonora e acústica; absorção de parte dos raios solares; formação de sombra e aumento da umidade atmosférica, refrescando o ar das cidades; fornecimento do habitat, de comida e proteção a plantas e animais, aumentando a biodiversidade urbana; absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população; proteção do solo contra erosão.

Mesmo com todos esses benefícios, é fundamental que as espécies a serem plantadas para este fim, sejam escolhidas a partir de um planejamento detalhado, levando em consideração vários aspectos para que não exista conflito da vegetação com as estruturas já existentes nas cidades. Portanto, deve-se fazer uma seleção das espécies mais apropriadas para cada local e prezar pela boa diversidade. Não são todos os tipos de árvores que se adequam ao plantio em áreas urbanas (calçadas, praças e canteiros), visto que algumas são de porte muito alto ou raízes exageradas, outras com frutos enormes ou que possuem galhos frágeis, que quebram facilmente com o vento, podendo se tornar um risco a população.

Para o planejamento urbano, é preciso realizar uma análise da vegetação local, que servirá de base para elaboração do plano de implantação e manejo das espécies que irão se adaptar melhor na região. Por isso, é de extrema importância que se tenha um conhecimento mais detalhado das necessidades de cada espécie, além de analisar o seu desenvolvimento nas condições climáticas e de solo de cada cidade. Existem alguns elementos principais que são imprescindíveis e devem ser levados em consideração na hora da escolha das espécies, são eles: resistência a pragas e doenças, evitando o uso de produtos fitossanitários muitas vezes desaconselhados em vias públicas; a árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes; os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente, para evitar a queda na via pública, bem como, serem livres de espinhos; as árvores não podem conter princípios tóxicos ou de reações alérgicas; as flores devem ser de preferência de tamanho pequeno, não devem exalar odores fortes e nem servirem para vasos ornamentais; a planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser adaptada; a copa das árvores devem ter forma e tamanho adequados. Árvores com copa muito grande interferem na passagem de veículos e pedestres e fiação aérea, além de sofrerem danos que prejudicam seu desenvolvimento natural.

Espécies mais procuradas para arborização urbana (árvores para calçada): Ipê Amarelo – Handroanthus ochraceus; Manacá da Serra – Tibouchina mutabilis; Oiti – Licania tomentosa; Paineira Rosa – Chorisia speciosa; Pata de vaca – Bauhinia forficata; Pau Ferro – Caesalpinia férrea; Quaresmeira – Tibouchina granulosa; Sibipiruna – Caesalpinia pluviosa. (Fonte: Instituto Brasileiro de Florestas).

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